Pedida informação à CM Beja sobre controlo de pombos



12-08-2024

A Junta de Freguesia de Santiago Maior e São João Baptista, nas reuniões das Assembleias Municipais e via e-mail foi colocando, desde o início do ano de 2022, o problema do excesso de pombos na cidade.

Depois de muita insistência, o Vereador Rui Marreiros, responsável pelo Pelouro, transmitiu na reunião da Assembleia Municipal de 21 de junho desse ano que estava prevista uma intervenção com esse objetivo.

Passados dois meses depois desta resposta,  alertámos para o facto de a Junta de Freguesia ainda desconhecer qualquer evolução e que "a situação nalgumas zonas da cidade tendia a ser cada vez mais complicada, causando graves prejuízos ao patrimônio construído, para além dos prejuízos para a saúde pública".

Posteriormente, na sequência da notícia sobre o assunto, que consultámos na página do Município de Beja e da informação transmitida pelo Vereador do Pelouro sobre o assunto na reunião da Assembleia Municipal de setembro de 2022,  solicitámos que nos fosse facultada a seguinte informação:

1. Cópia do caderno de encargos relacionado com a ação em causa, o valor da adjudicação e nome da empresa a quem foi adjudicado o trabalho;

2. Número de gaiolas e respetivos locais onde as mesmas estão instaladas (na Assembleia Municipal foram referidas 3 gaiolas);

3. O destino que é dado aos pombos capturados;

4. Informação técnica sobre os previsíveis efeitos da utilização de aves de rapina, nomeadamente se, com a intervenção das mesmas, havia de facto captura de pombos ou se apenas os afugentavam;

5. Quais os monumentos e imóveis públicos em que está prevista a colocação de espigões e se essa é uma responsabilidade da empresa contratada para a captura de pombos ou constitui uma intervenção complementar;

6. Que outras ações complementares estão previstas.


Esta informação nunca foi facultada pela CM Beja.


Face à situação manter-se idêntica e face às questões não respondidas, a Junta de Freguesia de Santiago Maior e São João Baptista solicitou novamente resposta às questões antes colocadas e acrescentou as seguintes perguntas:

a) O contrato com a empresa a quem foi adjudicada a intervenção no final de 2022 mantém-se em vigor? Qual o montante mensal pago à mesma atualmente?

b) Qual o número de gaiolas utilizadas atualmente e respetivos locais?

c) É feita alguma monitorização mensal sobre os resultados conseguidos em termos de capturas?

d) Parecendo nulos ou pouco visíveis os resultados, o que pensa a Câmara fazer para responder às justas preocupações dos Munícipes?